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Terra dos cangurus
Experiente em viagens internacionais, Lucas Silveira dá boas dicas para uma trip australiana.
Austrália Foto: Arquivo pessoal Lucas
Neste texto, quero falar um pouco da Austrália, um dos lugares em que mais gosto de surfar, pelo clima, pelas ondas, pelo lugar... O país é incrível e pode ter onda o ano todo, mas reza a lenda que o inverno é melhor. Mesmo assim, os campeonatos acontecem no verão. Aproveitando calendário de competições em Sydney e Newcastle, eu e Halley Batista fizemos uma viagem procurando ondas de Sydney até Byron Bay de carro. Foram 2,5 mil quilômetros (ida e volta). As praias são mesmo incríveis, coisa de cartão-postal. Poderíamos ter ido de avião também, mas não iríamos curtir tanto quanto parando em praias ao longo de toda a costa.
Não tivemos muita sorte quanto à entrada de swell, mas pegamos boas ondas, as melhores em Boomerang Beach. O canto norte funciona muito bem com swell de nordeste e 6 pés, já o canto sul funciona com swell de sudeste. Nesta última viagem, encontramos Mick Fanning e Kai Otton em Iluca, com ondas muito boas e sem crowd. Neste pico há umas direitas do lado do molhe, além de direitas e esquerdas mais cavadas no meio da praia.
Aproveitamos bastante e surfamos em Sydney nas praias de Manly, Dee Why, North Narrabeen, Avalon (eu prefiro North Narrabeen). Já em Newcastle, surfamos em Merewether (lugar bem legal para levar a família). Na North Coast, curtimos as praias de Boomerang, Tallons, Ballina, Iluca.
Não fomos até a Gold Coast, mas Snapper é a melhor onda de toda a costa leste, na minha opinião.
Praias lindas, muito sol, água cristalina e ótimas ondas. Enfim, a Austrália é mesmo um dos melhores destinos para uma surf trip com os amigos ou com a família. Certamente a namorada vai adorar, mesmo se ela não pega onda, mas se for solteiro também é a boa, pois há muitas baladas em Sydney, Manly, Newcastle e Byron. Não é mais caro que o Brasil, é equivalente e o aluguel de carro é bem mais barato, o que compensa.
Há parques públicos maravilhosos, tudo é limpo, há muito respeito das autoridades para as pessoas e vice-versa. O povo local é alegre e hospitaleiro. A única dificuldade que sinto é dirigir em mão inglesa, demora um pouco para se adaptar. E o sol é intenso, tem que usar bastante protetor solar.
Separei um roteiro com algumas dicas para quem for pela primeira vez e não ficar perdido por lá. É o mesmo que costumo fazer em minhas viagens pela costa australiana. Anote na agenda e divirta-se!
Quiver
Se ficar só na costa leste, não precisa de prancha grande. Levei de 5'9 a 6'2 e me diverti bastante. Mas, se você pensa em ir para o oeste, aí, sim, será necessário levar pranchas maiores.
Como chegar
Se você estiver no Brasil, existem várias companhias aéreas que te levam para Sydney, como a Lan, Qantas, Etihad Airways, Emirates e Tam. Os preços variam entre US$ 1,7 mil a US$ 2 mil (ida e volta). O tempo de voo varia e pode levar 24 ou 32 horas. Se você estiver no Havaí, o voo é mais rápido, umas 10 horas de viagem pela Hawaiian Airlines. Se comprar com antecedência, pode trocar suas milhas. Eu consegui comprar por 20 mil milhas cada perna ou US$ 900 cada. Outras companhias que partem do arquipélago são a United, Delta e Air Canada, com escalas. Na minha viagem de volta ao Brasil, como era somente uma perna, paguei US$ 1,3 mil pela Etihad Airways, com duração de voo em 32 horas e escala em Abu Dhabi.
Como se locomover
Eu prefiro alugar carro, e pela agência online da Hertz (Auto Europe) paguei US$ 450 em 18 dias. Alugamos um SUV compacto Nissan Dualis, que para três pessoas e pranchas foi perfeito.
Onde ficar
Costumo ficar em hoteis (moteis) que custam, em média, AU$ 100 (cem dólares australianos) por dia, para três pessoas, sem incluir o café da manhã. Mas há diversas opções, como aluguel de trailer. A Austrália conta com uma boa estrutura para este tipo de hospedagem.
Onde comer
No caminho da trip que fizemos pela costa norte, há muitos fast foods como Subway, além de vários restaurantes italianos e japoneses. Para comer bem, é bom separar uns AU$ 50 por dia. Os restaurantes de Byron são bem legais e rola muita vibração, muitos artistas. Há um bar que promove um concurso de seios mais bonitos e que várias garotas da cidade participam. É o Cheeky Monkeys, todas as quintas-feiras. Gosto muito da sorveteria In The Pink, que fica em Byron, e dizem ser a melhor da Austrália
Não tivemos muita sorte quanto à entrada de swell, mas pegamos boas ondas, as melhores em Boomerang Beach. O canto norte funciona muito bem com swell de nordeste e 6 pés, já o canto sul funciona com swell de sudeste. Nesta última viagem, encontramos Mick Fanning e Kai Otton em Iluca, com ondas muito boas e sem crowd. Neste pico há umas direitas do lado do molhe, além de direitas e esquerdas mais cavadas no meio da praia.
Aproveitamos bastante e surfamos em Sydney nas praias de Manly, Dee Why, North Narrabeen, Avalon (eu prefiro North Narrabeen). Já em Newcastle, surfamos em Merewether (lugar bem legal para levar a família). Na North Coast, curtimos as praias de Boomerang, Tallons, Ballina, Iluca.
Não fomos até a Gold Coast, mas Snapper é a melhor onda de toda a costa leste, na minha opinião.
Praias lindas, muito sol, água cristalina e ótimas ondas. Enfim, a Austrália é mesmo um dos melhores destinos para uma surf trip com os amigos ou com a família. Certamente a namorada vai adorar, mesmo se ela não pega onda, mas se for solteiro também é a boa, pois há muitas baladas em Sydney, Manly, Newcastle e Byron. Não é mais caro que o Brasil, é equivalente e o aluguel de carro é bem mais barato, o que compensa.
Há parques públicos maravilhosos, tudo é limpo, há muito respeito das autoridades para as pessoas e vice-versa. O povo local é alegre e hospitaleiro. A única dificuldade que sinto é dirigir em mão inglesa, demora um pouco para se adaptar. E o sol é intenso, tem que usar bastante protetor solar.
Separei um roteiro com algumas dicas para quem for pela primeira vez e não ficar perdido por lá. É o mesmo que costumo fazer em minhas viagens pela costa australiana. Anote na agenda e divirta-se!
Quiver
Se ficar só na costa leste, não precisa de prancha grande. Levei de 5'9 a 6'2 e me diverti bastante. Mas, se você pensa em ir para o oeste, aí, sim, será necessário levar pranchas maiores.
Como chegar
Se você estiver no Brasil, existem várias companhias aéreas que te levam para Sydney, como a Lan, Qantas, Etihad Airways, Emirates e Tam. Os preços variam entre US$ 1,7 mil a US$ 2 mil (ida e volta). O tempo de voo varia e pode levar 24 ou 32 horas. Se você estiver no Havaí, o voo é mais rápido, umas 10 horas de viagem pela Hawaiian Airlines. Se comprar com antecedência, pode trocar suas milhas. Eu consegui comprar por 20 mil milhas cada perna ou US$ 900 cada. Outras companhias que partem do arquipélago são a United, Delta e Air Canada, com escalas. Na minha viagem de volta ao Brasil, como era somente uma perna, paguei US$ 1,3 mil pela Etihad Airways, com duração de voo em 32 horas e escala em Abu Dhabi.
Como se locomover
Eu prefiro alugar carro, e pela agência online da Hertz (Auto Europe) paguei US$ 450 em 18 dias. Alugamos um SUV compacto Nissan Dualis, que para três pessoas e pranchas foi perfeito.
Onde ficar
Costumo ficar em hoteis (moteis) que custam, em média, AU$ 100 (cem dólares australianos) por dia, para três pessoas, sem incluir o café da manhã. Mas há diversas opções, como aluguel de trailer. A Austrália conta com uma boa estrutura para este tipo de hospedagem.
Onde comer
No caminho da trip que fizemos pela costa norte, há muitos fast foods como Subway, além de vários restaurantes italianos e japoneses. Para comer bem, é bom separar uns AU$ 50 por dia. Os restaurantes de Byron são bem legais e rola muita vibração, muitos artistas. Há um bar que promove um concurso de seios mais bonitos e que várias garotas da cidade participam. É o Cheeky Monkeys, todas as quintas-feiras. Gosto muito da sorveteria In The Pink, que fica em Byron, e dizem ser a melhor da Austrália
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